Foram ouvidas 15 testemunhas de acusação, na tarde desta quarta-feira (28). Crime ocorreu em dezembro de 2016.
O processo está na primeira etapa e deve ouvir ainda testemunhas de defesa e interrogar os réus. Depois disso, a Juíza da 1ª Vara Criminal de Londrina, Elizabeth Kather, abre o prazo para a apresentação das alegações finais das defesas e da acusação.
Relembre o caso:
Thiago Borges de Carvalho, de 33 anos, foi morto em uma emboscada em 20 de dezembro de 2016. Ele foi baleado na cabeça com um tiro de fuzil e morreu no hospital. Outros agentes penitenciários ficaram feridos. Mesmo assim, eles conseguiram dirigir até o Hospital da Zona Sul em busca de socorro.
Os agentes tinham acabado de deixar a Penitenciária Estadual de Londrina II (PEL II). No trajeto, perto de uma Unidade Paraná Seguro (UPS), eles foram surpreendidos pelos disparos. Os agentes do Serviço de Operações Especiais (SOE) tinham feito uma revista nas celas da penitenciária e estavam em um comboio.
Em junho de 2017, a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná (Sesp) anunciou a prisão de sete suspeitos de envolvimento no crime, e disse que os ataques eram uma represália do crime organizado contra o trabalho dos agentes penitenciários.
Em entrevista concedida a TV Tarobá, o Assistente de Acusação, Mário Barbosa, afirmou “eu acredito, que pelas provas contidas nos autos, espera-se condenação de no mínimo 100 (cem) anos para cada acusado, pois trata-se de 01 (um) homicídio consumado e mais 08 (oito) homicídios tentados”.
Veja entrevista na íntegra abaixo, e relembre o caso: